Somewhere in her smile she knows
That I don't need no other lover
Something era pra mim uma daquelas músicas que a gente gosta mas não sabe ao certo de quem é, como é a letra, a história por trás. Era especial, mas ainda flutuava em minhas mãos.
Era conhecida, a letra mais linda. Tudo que eu gostaria de ouvir, uma canção que me fizesse sentir única, como se nenhuma outra mulher existisse. E vindo do Beatle George, que poderia ter quem quisesse em meio a tantas tietes, tornava o sentimento mais real. Bom, eu não sabia que a composição era dele, dessa parte eu só fui tomar conhecimento quando a ouvi na trilha sonora de algum filme que me escapa agora e, cansada do mistério sobre a música, fui atrás da bendita. Encontrei, era Something, e tinha que ser dos Beatles.
Ela tem aquele começo que cheira à naftalina, logo vem a bateria e uma melodia deliciosa, um solo de guitarra dos mais tocantes que só mesmo George Harrison/Eric Clapton apaixonados para fazer. Ou melhor, só mesmo uma mulher para inspirar algo do tipo: Pattie Boyd, a musa de ambos.
Something foi o começo de um currículo de invejar qualquer uma. Na lista consta além dela, Layla, Wonderful Tonight, For You Blue e Bell Bottom Blues – Todas grandes canções dedicadas a uma única mulher. Dentre os vários boatos sobre a música, gosto de um em especial. Sigo com a história e não me comprometo com os fatos.
Década de 60, pra ser específica, era 1964. As gravações de A Hard Day’s Night seguiam no ritmo da Beatlemania, as gravações duraram menos de dois meses e o filme já estava em cartaz no mês seguinte. Tempo suficiente para Pattie e George se conhecerem.
Boyd estava escalada no elenco do filme como uma colegial e, na época, estava quase noiva. Mesmo assim, Harrison fez a inevitável tentativa de sair com a moça, que recusou. Ele voltou a convidá-la e na segunda vez ela aceitou – já solteira. Bom, era óbvio o que ia acontecer.
Era conhecida, a letra mais linda. Tudo que eu gostaria de ouvir, uma canção que me fizesse sentir única, como se nenhuma outra mulher existisse. E vindo do Beatle George, que poderia ter quem quisesse em meio a tantas tietes, tornava o sentimento mais real. Bom, eu não sabia que a composição era dele, dessa parte eu só fui tomar conhecimento quando a ouvi na trilha sonora de algum filme que me escapa agora e, cansada do mistério sobre a música, fui atrás da bendita. Encontrei, era Something, e tinha que ser dos Beatles.
Ela tem aquele começo que cheira à naftalina, logo vem a bateria e uma melodia deliciosa, um solo de guitarra dos mais tocantes que só mesmo George Harrison/Eric Clapton apaixonados para fazer. Ou melhor, só mesmo uma mulher para inspirar algo do tipo: Pattie Boyd, a musa de ambos.
Something foi o começo de um currículo de invejar qualquer uma. Na lista consta além dela, Layla, Wonderful Tonight, For You Blue e Bell Bottom Blues – Todas grandes canções dedicadas a uma única mulher. Dentre os vários boatos sobre a música, gosto de um em especial. Sigo com a história e não me comprometo com os fatos.
Década de 60, pra ser específica, era 1964. As gravações de A Hard Day’s Night seguiam no ritmo da Beatlemania, as gravações duraram menos de dois meses e o filme já estava em cartaz no mês seguinte. Tempo suficiente para Pattie e George se conhecerem.
Boyd estava escalada no elenco do filme como uma colegial e, na época, estava quase noiva. Mesmo assim, Harrison fez a inevitável tentativa de sair com a moça, que recusou. Ele voltou a convidá-la e na segunda vez ela aceitou – já solteira. Bom, era óbvio o que ia acontecer.
Em dezembro de 1965, George pede Pattie em casamento, após Brian Epstern ter permitido, abençoado o matrimonio e concedido a mão da moça, que nem era sua filha (ele justificou que pediu a permissão pois não queria atrapalhar os projetos da banda). Os dois se casam em janeiro de 1966. Três anos depois surge Something, atribuída a Pattie Boyd e considerada por Frank Sinatra, na época, a melhor canção de amor escrita em 50 anos.
Ela é a melhor pra mim. Apesar de gostar da história, não me importa se foi ou não inspirada em Pattie. Prefiro até que seja só minha.
Ela é a melhor pra mim. Apesar de gostar da história, não me importa se foi ou não inspirada em Pattie. Prefiro até que seja só minha.
Ouça Something
Bela história, inspiradora que nem a nossa, minha Pattie (Layla)! =)
ResponderExcluirNunca foi tão gostoso ler sobre esse assunto como agora com você contando pra todo mundo, mesmo que roubando minhas pautas =P
Gostei, tá excelente! Deu até vontade de ouvir, tocar...
Nossa, isso é foda... até nossos sei lá, 15 anos, a gente REALMENTE ACREDITA que a música pode ter sido escrita para nós, como se o artista nos espionasse de algum lugar, soubesse da nossa existência de alguma forma, e que ele estaria de todas as maneiras tentando nos conquistar secretamente. Depois dos 15... bom, não só aceita o fato de que ninguem sabe da sua existencia além de seus parentes e meia duzia de amigos, como o cara que escreveu a letra também não existe, ou melhor, existe, mas ele provavelmente é um banana, porque poetas são lindos dentro de suas poesias, e um saco fora delas. São tímidos, drogados e egoístas demais para realizarem os atos romanticos sobre os quais escrevem. O vizinho pervertido que te espiona secretamente pode ser mais interessante.
ResponderExcluirAhhh, sobre a Pattie, relaxa... as pessoas envelhecem, bota ela no google e veja como ela tá enrugadinha, isso pode ajudar, kkkkkkkkkkkkkkkkk
bjs!