terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sol do meio dia

There's nothing tragic about being fifty. Not unless you're trying to be twenty-five.
A juventude chega rapidamente e acaba quando não se quer. É a ambição de todas as idades, os novos pois são encantados com a liberdade dessa época, e os velhos com a ambição de voltar a ser o que já foram, ou ainda, o que poderiam ter sido.
Essa época da vida é marcada pelas novas experiências e dessa vez não mais como uma criança, que descobre através de seus tutores o essencial, mas agora sozinho, descobrindo não apenas o essencial mas também o descartável, supérfulo.
É através dessas novas experiências que o jovem constrói a base de seu caráter, de suas atitudes, encontra o certo e errado, mesmo que no dia seguinte reveja seus pensamentos e agora o mais terrível de ontem pode ser o correto. Uma fase de metamorfoses.
Descobrir o novo é talvez a única coisa que realmente faça sentido e nos guie na vida, por isso ser jovem é viver com intensidade.
Na evolução do mercado, com novos bens de consumo a cada momento, o adulto e até mesmo as crianças encontraram uma forma artificial de ser jovem, ambos utilizando desse artifício para se vestir e portar como tal, falsificando o prazer das novas experiências através do não natural.
É fácil perceber isso reparando numa pequena garota que coloca os sapatos da mãe, usa bolsa ou ainda nas novas gerações que já tem celular aos dez anos, ou antes. Não ficando para trás temos os mais velhos, fazendo cirurgias plásticas para se parecerem jovem.
O que ninguém quer enxergar é que o jovem vai além, ele tem todo um legado de conhecimentos adquiridos e coisas a se descobrir. Ninguém além dele acumula tanta expectativa para com as realizações do mundo. É a hora e a vez que o velho já teve e que a criança ainda terá e nada mas o tempo pode mudar isso.

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