quinta-feira, 27 de maio de 2010

We surf the internet. We swim in magazines.

The Internet is exhilarating. Magazines are enveloping. The internet grabs you. Magazines embrace you. The Internet is impulsive. Magazines are immersive. And both media are growing.

Barely noticed amidst the thunderous Internet clamor is the simple fact that magazine readership has risen over the past five years. Even in the age of the Internet, even among the groups one would assume are most singularly hooked on digital media, the appeal of magazines is growing.

Think of it this way: during the 12-year life of Google, magazine readership actually increased 11 percent.

What it proves, once again, is that a new medium doesn’t necessarily displace an existing one. Just as movies didn’t kill radio. Just as TV didn’t kill movies. An established medium can continue to flourish so long as it continues to offer a unique experience. And, as reader loyalty and growth demonstrate, magazines do.

Which is why people aren’t giving up swimming, just because they also enjoy surfing.


Get the facts


O que você acabou de ver é parte da campanha "Magazines. The Power of Print", desenvolvida pelos líderes das cinco maiores companias de revistas: Charles H. Townsend, Condé Nast; Cathie Black, Hearst Magazines; Jack Griffin, Meredith Corporation; Ann Moore, Time Inc.; Jann Wenner, Wenner Media, junto a Magazine Publishers of America.
Achei engraçado como isso chegou a mim: meu pai, a pessoa mais apocalíptica em relação às velhas mídias (ele com certeza dirá que o estou difamando novamente), comprou a revista Backpacker de maio/2010. Deu de cara com que?


Uma dupla página de propaganda da campanha, que tem corrido nas principais publicações do mundo. Além disso, vídeos estão sendo feitos e publicados na internet. Nenhuma combinação melhor: revistas + internet. Porque não? Será o iPad mesmo o fim do cheiro de revista nova, do gosto de abrir sua assinatura mesmo que não vá lê-la, de sujar os dedos com os jornais, de guardar aquela papelada que ataca sua rinite? Seguem alguns vídeos, reflitam.






terça-feira, 18 de maio de 2010

Travessia

Pessoas do aconchegante vale, sei que o fim de semana será agitado com a virada que não vira (confira a programação), mas vale a pena fechá-lo com chave de ouro:

Com mais de 40 prêmios no currículo, Grupo Tecelagem

apresenta TRAVESSIA

O espetáculo Travessia traz o sertão de Guimarães Rosa para a sala cênica do Espaço Tecelagem no domingo, dia 23 de maio.

Nesta adaptação, o Universo de Guimarães Rosa sai do campo das letras para estimular nossa memória. Baseado em contos de “Sagarana” e “Primeiras Estórias”, o espetáculo Travessia aborda a experiência de um vaqueiro que parte levando uma boiada em uma travessia pelo sertão. No meio desta travessia vai contando suas estórias, seus medos, suas dores e seus amores.

Cerca de 40 prêmios e muitas indicações no currículo demonstram todo o comprometimento e paixão do Grupo Tecelagem pela arte teatral. Além de levar a edição 2007/2008 do Mapa Cultural Paulista (mostra da Secretaria de Estado da Cultura), entre os prêmios mais importantes estão os de melhor espetáculo em festivais no estado de São Paulo como de Tupã, Atibaia, Mogi das Cruzes, Marília, Santa Bárbara D’Oeste, Limeira e Avaré; no Paraná, das cidades de Ponta Grossa e Campo Mourão; e em Rezende, estado do Rio de Janeiro.

Info: Espaço Tecelagem - Rua São Jerônimo, 311 - Jardim das Indústrias (ao final da rua do antigo cafezal, em frente à pracinha - perto da padaria Nebraska)

MULTIPLIQUE A CULTURA

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Da arte de estacionar

Era sábado e meu pai e eu estávamos a caminho do supermercado. Assim como em todo dia que se é preciso recorrer a um estacionamento, fazia um sol escaldante e poucas vagas sobreviviam no combo felicidade: disponível e com sombra. Como era esperado, as melhores eram as reservadas a idosos e deficientes físicos. Nos contentamos com uma sem cobertura, porém próxima do nosso destino. Como tínhamos muita fome e pouca disposição, era uma posição estratégica, apesar de estarmos literalmente iluminados, e nesse caso não do lado bom da coisa.

Saindo do carro, durante o pequeno percurso até a santa sombra da entrada do supermercado, o assunto girava em torno de um caso de agressão que acontecera na semana anterior. Um senhor de uma idade considerável chamara atenção de um homem que estacionava em uma vaga reservada, sem necessidade. Este, duplamente irresponsável, bateu no velho até que seguranças interferiram na situação.
– Odeio quem estaciona nessas vagas sem precisar – concluí.
– Eu também, devia ter uma fiscalização maior, mas até que aqui as pessoas respeitam – disse meu pai, mostrando a quantidade de vagas reservadas livres em relação ao estacionamento praticamente lotado.

As pessoas ao nosso redor podiam escutar a conversa e nos encaravam com ar de descrédito. Quando olhei com mais atenção, percebi algo constrangedor:
– Pai, aquele carro não é o nosso? – eu disse, apontando para o local que ele tinha indicado.
– Nossa, nem percebi que estacionamos lá. Ah, vai ser rapidinho no supermercado.


*Trabalho de Língua Portuguesa - Elaboração de crônica